Alguém pode saber que você está nesta página. Não só isso, mas também todas as outras que você visitou hoje. Com quem conversou, seja por e-mail ou aplicativos de mensagens. E, claro, ter acesso a todas as suas senhas e outros dados sigilosos. Os spywares não são novidade e já existem bem antes de muitas técnicas evoluídas de ciberataque. Por outro lado, eles continuam sendo um dos programas com maior potencial de provocar danos.
Entenda o que é um spyware
Este é um tipo de malware, uma das principais ameaças cibernéticas da atualidade. Diferente de alguns ataques de phishing e engenharia social, eles não têm um alvo específico. Ou seja, qualquer um que navega pela rede pode ser vítima desse programa. Mas trataremos das formas de invasão mais à frente.
Por ora, deve-se saber que eles atuam de modo invisível. Em alguns casos, seu uso é legal, como no de pais que desejam monitorar o comportamento virtual dos filhos. Porém, na maioria das vezes, têm um intuito criminoso: angariar dados. Especialmente os relacionados a informações bancárias, números de cartões de crédito e senhas, uma vez que permite o cibercriminoso cometer uma série de fraudes.
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A partir do momento que o spyware invade o sistema, nada mais passa despercebido. São monitorados todos os e-mails, o que é digitado, downloads e, em situações mais avançadas, há aqueles que conseguem ativar câmeras e microfones para registrar o que se fala e faz no device infectado.
Conheça alguns dos tipos de spyware mais comuns
- Triout: este malware que infecta dispositivos móveis, sobretudo smartphones Android, com o objetivo de espionar e coletar informações pessoais dos usuários. Ele pode registrar chamadas telefônicas, mensagens de texto, dados de localização e, até mesmo, capturar imagens e áudio do ambiente. Essas informações são enviadas secretamente para servidores controlados por criminosos.
- InfoStealer: este tipo foi projetado para coletar e transmitir informações confidenciais de um dispositivo infectado diretamente para cibercriminosos. Podem ser dados pessoais, senhas, histórico de navegação, planilhas, arquivos de registro ou informações de login, por exemplo, que são frequentemente usadas para atividades ilícitas, tais como roubo de identidade ou extorsão.
- Interceptador de senha: como o nome sugere, ele foi desenvolvido com o intuito de registrar as entradas de teclado da vítima e transmiti-las aos cibercriminosos. Essas senhas roubadas podem ser utilizadas para acessar contas on-line, por exemplo. Esse spyware é altamente prejudicial e requer medidas de segurança robustas para evitar infecções.
- Trojan banker: este é um programa malicioso que se disfarça de software legítimo para roubar informações financeiras sensíveis de um computador ou dispositivo móvel. Ele monitora as atividades bancárias on-line da vítima, captura senhas e detalhes de contas, a fim de que possam acessar e desviar fundos.
Saiba como ocorrem as infiltrações de spyware
Como em boa parte das invasões, os cibercriminosos se aproveitam da pouca noção de segurança cibernética dos usuários para ter acesso aos dispositivos. Certas ações, tais quais clicar em anúncios fraudulentos, visitar sites comprometidos e fazer downloads de fontes desconhecidas, são portas de entrada bastante usadas pelos spywares.
O problema se torna ainda maior quando lembramos que esses programas atuam invisíveis e, embora existam sinais de alerta ― a lentidão é um deles, uma vez que o spyware ainda consumirá tempo de CPU e memória ―, a detecção é bem difícil.
Portanto, a solução está em prevenir esses ataques. Manter os sistemas e antivírus atualizados é apenas uma das camadas de segurança que você deve adotar, principalmente quando falamos do ambiente cibernético de empresas, que exigem uma gestão de vulnerabilidades séria e eficaz.
Fale com nosso time e saiba mais de que maneira proteger sua empresa de ataques cibernéticos.