A interface de programação de aplicativos é o que permite que softwares diferentes se comuniquem e troquem dados. Não à toa, a segurança de APIs, como essas interfaces podem ser chamadas, tem sido uma grande preocupação dos profissionais de TI. Afinal, com esse movimento constante de informações existe a possibilidade de brechas que facilitam a entrada de cibercriminosos.
As principais ameaças já foram, inclusive, ranqueadas pelo Open Web Application Security Project, comunidade on-line que classifica as maiores vulnerabilidades de segurança de aplicativos da web. Quebra de controle de acesso, falhas criptográficas e injeção de códigos encabeçam a lista.
As 5 melhores práticas para garantir a segurança de APIs
1. Controle de acesso
Este é o maior gargalo quando falamos de segurança de APIs. Isso porque, quando os acessos não são devidamente gerenciados, clientes podem se deparar com dados que não deveriam estar disponíveis a eles, o que aumenta as chances de violação. Para quem lida com APIs públicas, aquelas que são compartilhadas com terceiros, ter esse controle é uma tarefa mais difícil e, justamente por esse motivo, não pode ser negligenciada.
Para garantir uma segurança de APIs mais robusta, a equipe deve implementar outros padrões de acesso além de login e senha. Autenticações como HTTP basic e HTTP digest e, ainda, o uso de certificados digitais ou tokens são maneiras de controlar melhor os acessos.
2. Monitoramento
Acompanhar o tráfego é uma boa maneira de encontrar atividades que estejam comprometendo a segurança de APIs. Implemente também o rastreamento de tentativas frustradas de login, identificação de não conformidades aos padrões de chamadas e verifique constantemente as violações nos dados. Ainda, é importante ter registros detalhados de todas as ações detectadas e das solicitações e respostas. Isso ajudará na auditoria interna e, inclusive, na manutenção de tudo conforme as regulamentações do setor.
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Nesse sentido, contar com um WAF é uma boa prática para garantir a segurança de APIs. Ele monitora o tráfego HTTP com base em um conjunto de regras preestabelecidas. Se uma solicitação viola ou não segue alguma delas, será sumariamente bloqueada.
3. Testes de penetração
Caso exista uma vulnerabilidade na sua segurança de APIs, é melhor que a sua equipe a encontre antes dos cibercriminosos. Esse é o objetivo de realizar testes de penetração (pen tests) regularmente. Por meio deles, a equipe de TI conseguirá identificar, mapear e corrigir eventuais brechas antes que usuários mal-intencionados as descubram.
Aqui, é interessante que a invasão seja realizada por profissionais que não conheçam previamente as estruturas de segurança de APIs. Comumente chamados de “hackers éticos”, esses usuários são contratados sob demanda para realizar os ataques e os fazem com o objetivo de ajudar a aprimorar as barreiras de proteção.
4. Limitação de taxa
Outra medida fundamental relacionada à segurança de APIs é a limitação de taxa. Ela monitora e determina a frequência que uma ação pode ser repetida em um certo espaço de tempo. Essa ação ajudará a mitigar os ataques de DoS e DDoS, que usam da sobrecarga de solicitações em APIs para interromper o tráfego normal de um serviço.
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5. Criptografia
Utilize, sempre, protocolos SSL/TLS e HTTPS para garantir a inviolabilidade dos dados que trafegam entre as APIs. São eles que criptografam a comunicação entre o servidor e o cliente e, com isso, garantem a segurança e a integridade dos dados trocados na interface.
Agora que você sabe mais sobre a segurança de APIs, chegou o momento de investir seus esforços nas ações de crescimento da empresa. Para isso, o ideal é contar com os serviços de uma empresa especialista na área. A First Tech pode ser a sua parceira nessa empreitada! Clique aqui e conheça as soluções de CyberSecurity. Se preferir, agende uma demonstração com o nosso time.