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Um pequeno glossário sobre novas tendências de serviços como IaaS, PaaS, SaaS e outros

Um pequeno glossário sobre novas tendências de serviços como IaaS, PaaS, SaaS e outros

Praticamente tudo cabe em “XaaS”!

A economia XaaS (Qualquer coisa como Serviço) começou a prosperar em meados dos anos 90, quando a internet de banda larga se tornou relativamente universal e surgiam os ASPs (Provedores de Serviço de Aplicação), que dispensavam o usuário final de abastecer seus servidores ou desktops de dispendiosas licenças de software.

Com o crescimento explosivo da nuvem, a partir de meados da primeira década deste século, a aceitação de um serviço virtualizado passou a ser encarada como natural, vencendo a resistência de setores mais conservadores que temiam terceirizar a posse de seus dados.

A migração para a nuvem se mostrou especialmente atraente para as PMEs, logo depois de um início mais elitista. A ideia de não precisar investir mais em software ou em ter de atualizar constantemente sua infraestrutura de redes e contratar prestadores de suporte, levou a pequena empresa a comprar rapidamente a ideia do Software como Serviço, partindo logo em seguida para novas opções virtualizadas.

Já na virada da segunda década, os processos de virtualização e abstração de hardware transformaram a nuvem múltipla no ambiente preferencial, coincidindo com o alastramento de data centers (em lugar dos antigos CPDs fixos que ainda serviam de paradigma para as centrais de dados atuais, hoje a caminho da obsolescência).

Deste período para cá, a sopa de letrinhas relacionadas aos serviços virtualizados só aumenta. Veja exemplos mais comuns de “as a Service”:

  • SaaS(Software as a Service);
  • IaaS (Infrastructure as a Service);
  • PaaS (Platform as a Service);
  • BaaS (Banking as a Service);
  • DaaS (Desktop as a Service);
  • STaaS (Storage as a Service);
  • ANaaS (Analytics as a Service);
  • AaaS (AP as a Service I);
  • DBaaS (Database as a Service);
  • ACaaS (Access Control as a Service);
  • BDaaS (Big Data as a Service);
  • BPaaS (Business Process as a Service);
  • CCaaS (Contact Center as a Service);
  • FWaaS (Firewall as a Service);
  • IDaaS (Identity as a Service);
  • IoTaaS (IoT as a Service);
  • MBaaS (Mobile Backend as a Service).

E o cibercrime, que não fica para trás, inventou as ofertas MaaS (Malware as a Service) e RaaS (Ransomware as a Service), já disponíveis na Dark Web, consistindo na venda ou aluguel de códigos maliciosos voltados para a perpetração de ataques.

Matéria-prima as a service

Embora originalmente criada pelo mundo da TI como formas de entrega mais baratas, mais escaláveis, elásticas e no conceito “pay as you go”, a cultura XaaS vem contaminando todos os tipos de indústria e é fácil identificar uma infinidade de serviços de aplicativo que utilizam os princípios do modelo.

Nos EUA já existe a entrega rápida de argamassa para obras de engenharia (Cement as a Service- CEaaS) a partir de contratos instantâneos de serviços, algo na linha da uberização, cujas premissas de funcionamento guardam fortes laços de semelhança com a XaaS.

Na Europa, um relatório português (baixado sob pagamento) traz um apanhado geral do mercado de Caminhão as a Service (CAMaaS) e sua rápida evolução no modal de transporte terrestre.

No caso específico do Brasil um dos últimos na resistência à escalada para a nuvem e à adesão ao “as a service” era, até recentemente, o conservador e opaco setor financeiro, com suas estruturas propositalmente fechadas e proprietárias para proteger seus tesouros de dados, encarados como um trunfo estratégico.

Com a nova realidade do Open Banking, trazida da Europa, Ásia e EUA pelo Bacen, os bancos tradicionais começam a se mexer para adotar o Banking as a Service, ao mesmo tempo em que as fintechs (que não podem atuar 100% como bancos) já utilizam este modelo como plataforma nativa em sua tarefa disruptiva para reduzir custos e ganhar agilidade de oferta.

Depois de crescer exponencialmente no nicho de software de aplicação e de infraestrutura de processamento, o modelo XaaS começa a avançar de modo profundo também na substituição de máquinas de mesa, prognosticando a popularização, em breve, da proposta KVM (teclado, vídeo e mouse, no acrônimo em inglês). Significa dizer que o usuário final não precisará mais de um equipamento com disco e processador, optando pelo DaaS que começa a ser ofertado até mesmo pelas companhias telefônicas.

Segundo o Gartner, o Desktop as a Service pode ter crescido 94,5% em 2020, atingindo uma arrecadação de US$ 1,2 bilhão e começando a ameaçar seriamente a indústria de computador de mesa e de notebooks.

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