Em tempos como o que vivemos hoje, onde as redes sociais e a transformação digital estão cada vez mais em pauta, um ponto importante deve ser observado: os dados pessoais estão sendo utilizados para as mais diversas finalidades.
Em alguns casos, informações sensíveis, como números de documentos, endereços, telefones, padrões de consumo e renda familiar são vendidas na rede, através do mercado ilegal; e isso se intensifica ainda mais em período eleitoral.
Se por um lado as organizações (principalmente do exterior) usam e abusam dessas facilidades, nós brasileiros, muitas vezes pouco questionamos sobre como são utilizados os nossos dados pessoais.
Saber de que forma os dados pessoais são coletados, quem os utiliza e com qual finalidade deveria ser nosso interesse. Contudo, tais questões dificilmente são feitas e respondidas.
O tema privacidade de dados tem ganhado cada vez mais holofotes, pelo fato de recorrentes violações e vazamentos de informações, fazendo com que fraudes digitais aconteçam.
A Privacidade de dados é uma novidade?
Ao contrário do que se pensa, o tema é mais “veterano” do que parece: a primeira publicação a defender a privacidade tem 130 anos:
Trata-se do artigo jurídico “The Right to Privacy” (“O Direito à Privacidade”, em inglês), escrito por Samuel Warren e Louis Brandeis, publicado ainda em 1890 na revista Harvard Law Review.
A cultura sobre dados pode mudar?
Com a sanção e início da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) em 2021, a tendência é de que a cultura sobre segurança de dados no Brasil mude.
A Cultura já está em rumo de mudança e um fato que mostra isso é sobre o Congresso Nacional ter promulgado no dia 10 de fevereiro, a Emenda Constitucional 115, onde a emenda inclui a proteção de dados pessoais entre os direitos e garantias fundamentais, inclusive nos meios digitais.
“A emenda também determina que a União fique responsável por legislar, organizar e fiscalizar a proteção de tratamento de dados pessoais e reforça a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Além de mudar a maneira como instituições privadas coletam, armazenam e disponibilizam informações de usuários, a LGPD é destinada às instituições públicas — portanto, deve ser seguida por União, estados, Distrito Federal e municípios”.
Os dados nas mãos das organizações
Quando as informações dos cidadãos chegam até uma empresa, em geral, são gerenciadas por seus colaboradores. E aqui vale a indagação: como lidamos com os dados a que temos acesso dentro de uma organização?
Independentemente da existência de uma política empresarial de uso de dados, é preciso refletir como lidamos com essas informações no dia a dia. Precisamos estar atentos às respostas e manter em mente que esse cotidiano, onde fornecemos e recebemos milhares de informações, passará por grandes mudanças.
A LGPD nasceu para garantir mais segurança jurídica e maior transparência nas relações comerciais, incentivar o desenvolvimento tecnológico e econômico, e promover competitividade comercial às empresas brasileiras. Tudo isso, sem contar o aumento da confiança dos consumidores em uma empresa que está em conformidade, sabendo que eles estarão sempre amparados pela Lei.
O melhor momento para promover mudanças
A expectativa é de uma real mudança cultural em relação ao tratamento de dados pessoais.
Um estudo profundo, chamado “Segurança Digital: Uma Análise de Gestão de Risco em Empresas Brasileiras” foi desenvolvido pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), em parceria com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade de Informação (Cetic.br) e o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br).
Nele, foi evidenciado que ao menos mil empresas são afetadas por ataques de Ransomware a cada semana! Porém, o dado seguinte é mais preocupante ainda: somente 41% das companhias nacionais possuem políticas de segurança bem estabelecidas.
Esse é o momento ideal para recorrer a ferramentas tecnológicas para questões de proteção e privacidade de dados. Buscar automatizar processos e proteger os dados é o caminho certeiro para um início de mudança de cultura de dados.
Quer ter em mãos o Guia que, de fato, exemplifique a Implementação da LGPD na sua empresa? Então acesse abaixo!
Esperamos que tenha entendido e aprendido um pouco mais sobre proteção de dados hoje.
Você pode falar com nosso time para entender mais, será um prazer poder falar com você.
Até a próxima!