Quanto mais robusta for a sua estrutura de TI, consequentemente, mais delicada ela é. Afinal, equipamentos caros e dados valiosos são verdadeiros pilares dessa área. O primeiro passo para protegê-la é ter ciência de que muitos reveses podem acontecer e afetá-la. O segundo é elaborar um plano de Disaster Recovery para saber como agir se isso ocorrer. Este é um documento que tem o objetivo de nortear as ações dos profissionais frente a desastres, sejam eles físicos (a exemplo de enchentes e picos de luz que possam interferir nos equipamentos) ou cibernéticos, como roubo ou sequestro de dados.
Por que sua empresa deve ter um plano de Disaster Recovery?
Investir em cibersegurança é um imperativo para quem lida com dados sensíveis de clientes ou fornecedores. Entretanto, nem mesmo os sistemas mais modernos, como aqueles que contam com o auxílio da Inteligência Artificial, estão 100% imunes a possíveis invasões. Logo, ter um plano de recuperação de desastres (outra denominação para o Disaster Recovery) é uma atitude prudente e que ajudará a evitar danos maiores.
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O plano de Disaster Recovery deve ser abrangente e considerar todos os percalços que possam afetar o funcionamento da empresa. É um grande erro pensar apenas nos ataques cibernéticos e esquecer de problemas físicos, tais quais roubos ou desastres naturais. Portanto, ao elaborar um manual de recuperação, todos esses cenários devem ser pontuados, bem como ações específicas para cada um deles.
Contar com um plano de Disaster Recovery é importante para reduzir o tempo de resposta a incidentes e fazer com que a empresa continue funcionando, mesmo diante de um imprevisto grave. Dessa forma, a principal vantagem de ter esse documento se mostra na não interrupção das atividades, que causa prejuízos financeiros inestimáveis.
Como instituir um Disaster Recovery?
Cada negócio tem suas particularidades. Porém, a importância que se dá aos dados que ali circulam é universal. Abaixo, mostramos alguns passos essenciais para estruturar seu plano de recuperação de desastres.
1. Levantamento de toda a estrutura de TI
Só se pode proteger aquilo que se conhece. Por isso, o primeiro passo para iniciar um Disaster Recovery é ter um inventário com tudo que precisa ser coberto por esse plano: sistemas, hardwares, aplicativos, dados etc. Seja criterioso nesse momento e, após fazer o levantamento, determine a criticidade de cada um. Ou seja, é hora de definir prioridades de recuperação diante do pior cenário.
2. Indicação da equipe
Eventos críticos exigem uma liderança comprometida e experiente. Sendo assim, é necessário determinar quem serão os profissionais que atuarão no momento em que um desastre acontece e quem estará à frente para conduzir o que foi definido no plano. Isso ajuda a evitar informações e ações desencontradas.
3. Estrutura do plano de Disaster Recovery
Cumpridos os passos anteriores, chega a hora de pensar com mais afinco sobre os cenários que podem ser enfrentados e seus respectivos impactos. Dessa maneira, as prioridades ficarão mais evidentes. Para isso, tenha em mente dois pontos: o tempo de tolerância para que um sistema fique inoperante e quais os dados que precisam ser restaurados para fazer com que tudo volte a funcionar.
4. Faça testes
Não deixe para conhecer a eficiência do seu Disaster Recovery na hora em que ele precisa entrar em ação. Simule os desastres para conferir se o plano cumpre o que promete e onde são necessários ajustes para que ele, realmente, auxilie a empresa diante das adversidades.
Ter um plano de Disaster Recovery é uma pauta urgente para qualquer empresa que lide com dados sensíveis. Se você precisa de ajuda para dar esse passo, entre em contato com o nosso time para tirar suas dúvidas. Até a próxima!