Usar a internet para fazer compras já não era novidade para muitos, mas se tornou um hábito mais comum durante a pandemia. Para se ter uma ideia, apenas em 2020, 13 milhões de brasileiros “estrearam” no comércio virtual. E foi exatamente neste momento que vários lojistas perceberam que a experiência de compra no seu e-commerce estava deixando a desejar ou que não estavam aptos a lidar com tanta demanda ― e necessidades desses novos consumidores.
Propiciar uma boa experiência do usuário vai além de ter um site intuitivo e com uma boa apresentação de produtos. Na verdade, boa parte da satisfação está relacionada àquilo que acontece após a seleção dos itens no carrinho. Ou seja, ao pagamento e à segurança garantida pelo e-commerce.
4 fatores que impactam a experiência do usuário no e-commerce
1. Várias opções de pagamento
Há algum tempo, o boleto reinava soberano. Depois, os cartões de débito e crédito ganharam espaço e, agora, dividem-no com o Pix. É nítido que os meios de pagamentos estão evoluindo e os consumidores estão acompanhando essas transformações. E o seu e-commerce, consegue oferecer todas as opções que eles demandam? Isso porque não só os mencionados, mas outros meios de pagamento on-line também vem se sobressaindo, como as carteiras digitais. O seu e-commerce precisa ofertar várias formas de concluir a compra, sob o risco de ter o carrinho abandonado no check-out por esse motivo.
2. Facilidade na jornada
As jornadas de pagamento devem ser ágeis e seguras. Quem mostra isso é uma pesquisa conduzida pela Signifyd, a qual revelou que 43% dos entrevistados se incomodam com a demora na aprovação de uma compra. A espera só é melhor tolerada quando o usuário está realizando a primeira transação naquele e-commerce, momento em que 72% afirmam achar importante que a loja valide a autenticidade da identidade do comprador. Encontrar formas de diminuir o gap entre a solicitação e a aprovação, certamente, são atitudes recomendadas para quem preza por uma excelente experiência do usuário.
3. Garantias de segurança
Não basta ser seguro: o seu consumidor precisa ver os seus esforços em relação a isso! Desse modo, exiba os selos ou certificados em sua loja virtual. É importante que um deles seja do tipo SSL, que é facilmente reconhecido pelo usuário por mostrar um cadeado ao lado do endereço URL. Outra ação interessante é exibir selos de garantia emitidos por terceiros. No Brasil, um dos mais populares é o Ebit, que atesta a confiabilidade das lojas virtuais. Essa é uma maneira de mostrar ao consumidor como a segurança é uma prioridade e, assim, melhorar a credibilidade do seu e-commerce.
Token de bandeira: a ferramenta que garante a segurança das transações no e-commerce
Como mostramos até aqui, a experiência do usuário está bastante atrelada à facilidade e à segurança na hora do pagamento. E, nesse sentido, a tokenização de bandeira pode ser uma grande aliada do seu e-commerce. De forma resumida, a tokenização (também chamada de Network Token ou token de bandeira) substitui informações reais por tokens, que são códigos indecifráveis e equivalentes.
Isso significa que o processamento vai ocorrer normalmente, o que muda é o tratamento “por trás dos panos”. Dessa maneira, os componentes de identificação do consumidor se tornam ininteligíveis. Logo, mesmo que o invasor consiga ter acesso à base de dados, não conseguirá ler as informações.
A tokenização vem se popularizando devido à implementação da LGPD e a atenção às normas instituídas pelo PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard). Além de atuar ativamente na segurança, recebe atualização das credenciais referentes ao cartão em tempo real, o que melhora os índices de autorização e evita o cancelamento de pagamentos recorrentes.
Agora que mostramos como a tokenização de bandeira ajuda a eliminar alguns atritos que prejudicam a experiência do usuário, veja como você consegue vender mais com esse recurso. No artigo “Entenda como Network Token (token de bandeira) ajuda a fidelizar clientes no e-commerce”, falamos mais sobre esse assunto.