Como evitar o chargeback causado por fraudes no e-commerce?

Como evitar o chargeback causado por fraudes no e-commerce?

O chargeback é um problema “duplo” para quem atua no varejo eletrônico. Isso porque existe o prejuízo imediato refletido na devolução do valor da compra e, também, aquele a longo prazo, que decorre por conta do impacto negativo da imagem do negócio ao cliente. Afinal, ele pode ter sido alvo de uma fraude no e-commerce e contestou a cobrança na sua fatura do cartão de uma compra que ele não fez.

As previsões, segundo o relatório Online Payment Fraud: Emerging Threats, Segment Analysis & Market Forecasts 2022-2027, são de que o e-commerce perderá US$ 362 bilhões devido às fraudes em pagamentos até 2028. Portanto, os esforços devem se concentrar em combater as fraudes no e-commerce e evitar, assim, o chargeback.

Chargeback x estorno: entenda as diferenças

Embora muitas vezes sejam usados como sinônimos, há diferenças significativas entre estorno e chargeback. O primeiro caso ocorre quando uma compra legítima é realizada e o cliente pede a devolução do dinheiro por motivos como desistência. É considerada uma solução mais “amigável”, pois não envolve banco, adquirente e outras pontas do ecossistema de pagamentos digitais.

O chargeback, por sua vez, acontece, principalmente, em casos de fraudes no e-commerce ― estima-se que esse seja o motivo de 91% dos pedidos de chargeback. É quando o cliente percebe uma cobrança por compras que ele não fez ou, então, não recebe os produtos que adquiriu. Ainda que menos comum, pode acontecer de o banco captar a transação fraudulenta antes mesmo do titular do cartão e já solicitar a reversão do pagamento à empresa envolvida.

Mas a diferença não fica apenas na teoria. Muitas bandeiras estipulam taxas de chargeback aceitáveis por parte dos e-commerces. Isso porque é de interesse delas que o ambiente de pagamentos seja seguro e, caso o varejista ultrapasse essa margem, ele poderá receber multas.

3 maneiras de combater as fraudes no e-commerce e reduzir o chargeback

1. Tokenização

A tokenização de bandeira é um ativo de segurança responsável por gerar um código identificador digital único. Ao fazer isso, os dados do consumidor, tais quais número do cartão de crédito ou informações bancárias, tornam-se ininteligíveis. Logo, ainda que os cibercriminosos consigam entrar no seu sistema, não será possível ver sentido nessas informações.

Os registros reais ficam criptografados e armazenados em sistemas que somente pessoas autorizadas podem acessar. A ferramenta é ideal para facilitar os pagamentos digitais, permitindo que eles sejam processados sem expor o consumidor. Além de garantir a segurança, é uma solução interessante para aqueles que trabalham com a recorrência nos pagamentos.

2. Saber reconhecer os sinais de fraudes

O alto número de transações ocorridas diariamente faz do e-commerce um terreno fértil para que aconteçam as fraudes. Porém, existem alguns sinais de que elas vêm acontecendo e detectá-las pode evitar bastante dos impactos financeiros das fraudes em pagamentos on-line. Os principais indícios ficam por conta de um volume anormal de transações ― incluindo um aumento significativo nas recusas de cartão de crédito ―, muitas mudanças nos endereços de entrega e diferentes cartões para um mesmo cliente. A procura por itens de ticket médio maior ou de edições limitadas deve acender um alerta de que pode haver fraudes no e-commerce.

Leia também: Fraudes em pagamentos digitais: qual o passo a passo para detectá-las?

3. Transferência de responsabilidade

Há soluções de segurança em pagamentos digitais que já oferecem essa proteção ao lojista. Com elas, apresenta-se uma redução drástica nas tentativas de fraudes no e-commerce. E se ainda ocorrer alguma, a responsabilidade pelo chargeback é transferida para o emissor do cartão.

Uma delas é o Click to Pay, desenvolvido pela First Tech. Ele funciona como uma espécie de carteira virtual na qual a segurança é garantida por meio da tokenização e da criptografia avançada. Isso assegura que as informações estarão sempre protegidas contra fraudes e acessos não autorizados.

No artigo “Click to Pay: qual a relação com o aumento da taxa de conversão no e-commerce?”, você confere mais detalhes acerca dessa solução. Ou, então, acesse first-tech.com/click-to-pay e agende uma conversa para iniciar a implementação desta solução de pagamento em seu e-commerce.